A história do examinando
A história e o exame do estado mental do paciente também constituem os recursos básicos de um diagnóstico e se desenvolvem, como outras interações clínicas.
Num modelo psicológico, a história e o exame do paciente permitem a coleta de subsídios introdutórios que vão fundamentar o processo que chamamos de psicodiagnóstico.
Deve-se considerar que a maioria das técnicas e testes pressupõe alguma forma de comunicação intacta e um mínimo de condições de seguir instruções e de colaborar, sem estarem preservadas essas condições, dificilmente um paciente será encaminhado a um psicólogo.
A tarefa do psicólogo pode se restringir a história e ao exame do paciente, sem a administração de testes se pretende apenas chegar a uma avaliação compreensiva com vistas a uma intervenção terapêutica imediata ou a um entendimento dinâmico.
À medida que o paciente relata a sua história, o clínico tem condições de avaliar alguns aspectos que constam no exame do estado mental do paciente. O primeiro contato com o paciente permite não só descrever a sua aparência, como observar detalhes de seu comportamento, isto é, sobre a atenção, concentração e pensamento, até sintomas emergentes na história clínica podem ser relatados no exame.
Ao longo de sua experiência o psicólogo vai se dar conta de que as várias perspectivas são áreas de informação integradas, se torna mais econômico e produtivo não separá-las, completando os dados com perguntas suplementares, de forma que se termine com um registro sistemático de cada uma.
É bom ter em mente que a avaliação deve ser feita com ênfases especiais, em sujeitos de faixa etária diversas.
A história clínica pretende caracterizar a emergência de sintomas ou de mudanças comportamentais, numa determinada época,e a sua evolução até o momento atual, que habitualmente é entendido como ocasião em que o exame foi solicitado.
O paciente não consegue determinar o início de seus