C TRI Teoria De Resposta Ao Item
Índice [esconder]
1 Aplicação
2 História
3 Fundamentos
4 Modelagem Estatística
5 Bibliografia
6 Referências
7 Ver também
[editar]Aplicação
A aplicação mais freqüente da Teoria da Resposta ao Item são as avaliações de habilidades e conhecimentos em Testes de Múltipla escolha. A Teoria da Resposta ao Item, contudo, pode abranger também testes dissertativos além de poder abarcar várias outras áreas onde se deseja obter uma medida indireta de alguma característica, por exemplo: estimar a altura de uma pessoa através de um questionário com perguntas indiretas como "Você costuma abaixar a cabeça ao passar por uma porta?" onde sabemos que as respostas "sim" e "não" estão correlacionadas com a característica a ser medida indiretamente, no caso a altura da pessoa. Outras áreas proeminentes para a aplicação da Teoria da Resposta ao Item são os Testes Psicológicos e questionários em geral, com destaque para questionários que meçam o nível sócio-econômico dos pesquisados.
A Teoria da Resposta ao Item é utilizada em avaliações de vários países, onde os programas de avaliação mais conhecidos são o NAEP[1] nos Estados Unidos da América, o ETS[2] nos Estados Unidos da América, o GMAT[3] nos Estados Unidos da América, o CITO[4] na Holanda e vários outros. No Brasil o principal programa de avaliação que utiliza a Teoria da Resposta ao Item é o SAEB, que desde sua criação em 1995 a utiliza para estimar as habilidades e conhecimentos dos alunos do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas brasileiras através de amostragem do universo desses alunos. A partir de 2005 esta avaliação busca avaliar de forma censitária toda a rede pública do país. O novo Enem, reformulado a partir de 2009, também faz uso da TRI, de forma a garantir a comparabilidade das notas entre diferentes edições.