A história da saúde complementar no Brasil

A História da Saúde Complementar no Brasil
A principio, na área da saúde privada, havia o médico liberal, que tinha alto grau de autonomia. Com a ampliação da utilização de equipamentos e de meios de diagnóstico e tratamento, o médico viu reduzir a sua autonomia, surgindo a partir dai a chamada medicina empresarial.
Nas décadas de 40 e 50, empresas do setor público começaram quando empresas públicas usaram seus recursos e de seus funcionários para fornecer a eles assistência à saúde.
Na década de 60, algumas empresas, para evitar que seus funcionários procurassem a Assistência Médica da Previdência Social (para a empresa contribuir menos com a previdência), começaram a contratar os serviços da medicina de grupo. Nessa época também surgiu as cooperativas médicas, e assim houve de fato o "empresariamento da medicina". Ambas funcionavam do mesmo modo. Entre as décadas de 70 e 80, surgiram os seguros saúde.
Essas modalidades formam a Saúde Suplementar. Tanto a Saúde Suplementar quanto a Saúde Pública atuam na atenção e promoção à saúde, na prevenção de riscos de doenças, na atenção básica, de média e alta complexidades. A diferença se dá porque a Saúde Pública, ainda, faz a vigilância sanitária e epidemiológica.
A expansão do mercado levou que em 1988, na Constituição, foi permitida a assistência privada, sob o controle do estado, mas sem regularização. A lei 9.656/98, que entrou em vigor em 1998, foi a lei que regularizou a situação dos planos de saúde no Brasil. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi criada em 1999, e seus primeiros esforços foi para compor um banco de dados que contempla o mercado de saúde no país. A necessidade de regulamentação governamental surgiu de problemas como a assimetria entre beneficiários e operadoras por parte dos planos de saúde, seleção de riscos e rompimentos arbitrários de contratos por parte das operadoras, entre outros problemas, ligado ao enorme crescimento desse setor.
Em 2000, ocorreu a primeira fase da