A HISTÓRIA DA LUTA DA MULHER PELOS SEUS DIREITOS
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Histórico
Em uma pesquisa histórica sobre a mulher, constatou que desde a família romana que havia preconceito por o pai era o senhor absoluto, com direito de vida e morte sobre todos que viviam sobre sua autoridade. Entre os bárbaros germânicos, o homem comprava a esposa, devendo pagar antes da boda e perante testemunhas o preço combinado com o pai da noiva. Sendo essa a justificativa do predomínio do homem e da servidão da mulher, além da proclamação da inferioridade do sexo feminino. ―Os homens são superiores às mulheres por causa das qualidades que Deus lhe deu e também por que eles lhe dão um dote‖.
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A mulher não podia testemunhar, não tendo
capacidade jurídica e nem política. E, assim, até os nossos dias, prosseguiu a luta feminista por espaços dentro da sociedade. 2
As mulheres há tempos são discriminadas na sociedade e sofrem violência pelo simples fato de terem nascido mulheres e tendo como rótulo de serem subordinadas aos homens sob a desculpa de serem seres ―frágeis e dóceis‖, enquanto os homens são considerados ―fortes, dominantes e provedores‖, reforçando uma falsa hierarquização. Esse tipo de pensamento machista de desigualdades entre homens e mulheres deve ser extinto. Não se pode mais aceitar a violência nas relações domésticas e familiares como algo padrão e normal. 3
O surgimento da Organização das Nações Unidas, na década de 40, teve, dentre outros propósitos, manter ―… a paz, promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos…", tão duramente atingidos pela
Segunda Guerra Mundial. O elemento norteador da ONU foi a Carta das Nações
Unidas, documento de cento e dez artigos, assinado em São Francisco, Estados Unidos, em 1945. Essa Carta, já na sua introdução, incorpora os ideais de eqüidade não apenas entre os Estados membros, mas principalmente, entre os seres humanos. Em 1948, a