Dragões Atleticanos: A desconstrução de uma imagem
A relevância deste trabalho se pauta em descrever logo no primeiro capítulo como é que uma cidade feito Campinas se transforma em um bairro e como é que este bairro mesmo após 78 anos permanece com estigma de uma cidade esquecida. Em um segundo momento é discutido neste mesmo capítulo, como a reminiscência dos bons e antigos campineiros ainda permanecem vivas dentro de si e como este recurso memorialístico se configura como fator de construção de novas identidades que a partir destas lembranças edificam inéditos modelos de história.
No segundo capítulo é debatido sobre como a partir de uma idéia de modernização o estádio Antonio Acciolly é arrendado a grandes empresários e como este acaba se tornando fator gerador para a derrocada atleticana. Sem patrocínios, com uma má administração e jogadores desmotivados o poderoso Dragão da Campininha agora não mais levantava vôos e muito menos amedrontava os seus adversários, o que fatalmente decretava a crise no Atlético Clube Goianiense e assim permaneceria por sofridos anos até o seu triste rebaixamento. Outro fator de grande relevância e que também é aqui discutido é como o amor e a paixão de torcedores e sócios atleticanos os uniram e os fizeram organizar e levantar o que já era dado como perdido e fadado ao insucesso. Entretanto o renascimento do Poderoso Dragão da Campininha viria alguns anos mais tarde, com a sua ascensão meteórica que acabaria culminando na sua permanecia na elite do futebol brasileiro.
O Terceiro e último capítulo é permeado por desmistificações a cerca da torcida rubro-negra. Parto da idéia de que fazendo referência aos mais inveterados torcedores atleticanos, não estamos falando somente de pessoas com uma idade avançada, mas sim de jovens, mulheres e crianças como torcedores. Tenho, pois no terceiro capítulo a desconstrução da imagem de que o torcedor atleticano é apenas aquele homem idoso que carrega consigo a paixão pelo seu time e o seu bom e velho radinho de pilha a