A história da loucura no brasil, a reforma psiquiátrica no brasil e a realidade da rede de saúde mental no amazonas

ESMEZINDA SALES GUERREIRO

PSICOPATOLOGIA – A História da Loucura no Brasil, a Reforma psiquiátrica no Brasil e a Realidade da Rede de Saúde Mental no Amazonas.

Apresentação do trabalho de psicopatologia sobre a História da Loucura no Brasil, a Reforma psiquiátrica no Brasil e a Realidade da Rede de Saúde Mental no Amazonas, do Curso de Psicologia, como requisito para avaliação do 1º bimestre

Professora: Selma Cobra

Manaus / AM 2009

1. História da Loucura do Brasil

Desaparecida a lepra, apagado (ou quase) o leproso da memória, essas estruturas permanecerão.

Frequentemente nos mesmos locais, os jogos da exclusão serão retomados, estranhamente semelhantes aos primeiros, dois ou três séculos mais tarde. Pobres, vagabundos, presidiários e “cabeças alienadas”

assumirão o papel abandonado pelo lazarento, veremos que salvação se espera dessa exclusão, para eles e para aqueles que os excluem. Com um sentido inteiramente novo, e essa forma maior de uma partilha rigorosa que é a exclusão social, mas reintegração espiritual. (Foucault, 1972, p. 10)

No século XII, conturbado pela fome, pela peste e pela guerra, começa a segregação dos loucos. O medo da sífilis se dirige a sexualidade feminina e à mulher, que era tida como bruxa. Era acusada de praticar crimes sexuais contra os homens, conhecimentos de ervas medicinais e possuía poderes mágicos, que provocava problemas de saúde na população, espirituais ao qual teriam pactos com demônio e catástrofes naturais. A Igreja teve uma grande participação na historia da loucura. Desenvolveu a inquisição para punir os hereges que se espalhavam pelo mundo. No Brasil colônia havia uma complexidade de novos religiosos que envolviam novos cristãos e a verdadeira igreja. Assim foi obrigada a criar um tribunal do santo oficio de Lisboa para identificar o que era heresia ou loucura o verdadeiro comportamento desfavorável à igreja. Durante o século XV, os loucos eram jogados em navios e colocados na responsabilidade