A história da guerra mundial
O Estado Português, em Março de 1939, assina um Tratado de Amizade e Não Agressão (conhecido como Pacto Ibérico) com a Espanha nacionalista, representada pela Junta de Burgos e pelo Novo Estado dirigida por Franco, recusando o convite do embaixador italiano, em Abril do mesmo ano, para aderir ao Pacto Anti-Komintern, aliança da Alemanha, Itália e Japão contra a ameaça comunista.
Em Agosto de 1939, a Grã-Bretanha assina um acordo de cooperação militar com Portugal, aceitando apoiar diretamente o esforço de rearmamento e modernização das Forças Armadas Portuguesas. Todavia, o acordo só começaria a ser cumprido a partir de Setembro de 1943.
Salazar entendia ter Portugal pouco a ver com a política europeia, sendo a sua vocação essencialmente ultramarina, pelo que o interesse português era o de afastar-se o mais possível desse conflito. No âmbito do interesse nacional, a aliança inglesa é firmada, mas de forma a não embaraçar a nossa liberdade de movimentos.
O cônsul Aristides de Sousa Mendes, em Bordéus, França (1939-1940) ajudou dezenas de milhares de refugiados, nomeadamente judeus a fugir via Lisboa, para os Estados Unidos, emitindo vistos à revelia do Governo de Salazar. Após a queda da França em Julho de 1940, foi detido em Lisboa, e proibido de exercer Advocacia, nunca sendo perdoado por Salazar, apesar deste, ter ele próprio facilitado o asilo em Portugal a milhares de judeus fugidos à perseguição nazi. Em 1966, Israel dá-lhe o título de "Justo entre as nações". Após a revolução de Abril foi-lhe atribuída a título póstumo a Ordem da Liberdade em 1987, e a Cruz de Mérito em 1998.
Logo após a invasão da França, Hitler emite com o nome de Operação Félix, a diretiva 18, cujo objetivo