A história da engenharia quimica
George Davis, um inspetor de segurança britânico, foi, tanto quanto se sabe, o primeiro a identificar a necessidade de uma nova profissão em ligação com a indústria química, em franca expansão nos finais do século XIX. Até aquela altura, os técnicos encarregados da supervisão ou projeto dos processos nas indústrias químicas eram ou engenheiros mecânicos com conhecimentos em Processo Químico, ou químicos (industriais) com larga experiência industrial e conhecimentos em Processo Industrial (equipamento industrial). Assim, químicos com instinto para a engenharia ou engenheiros com gosto pela química deram origem aos engenheiros químicos. Esta definição de uma nova profissão e de um novo programa de ensino foi mal aceito pela comunidade Universitária e pelos profissionais de engenharia. O mesmo aconteceu à sua tentativa de criar, por essa altura, a “Society for Chemical Engineers” no Reino Unido. No início do século passado, a engenharia química desenvolveu os processos físicos de separação, tais como destilação, absorção e extração, nos quais foram combinados os princípios de transferência de massa, fluidodinâmica e transferência de calor com a finalidade de projetar equipamentos. Os projetos de engenharia química são baseados em três leis fundamentais: conservação de massa, conservação de energia e conservação de quantidade de movimento. Assim, é um pouco mais tarde, nos Estados Unidos da América, no “Massachussets Institute of Technology – MIT”, que se pode situar, verdadeiramente, o nascimento da Engenharia Química, com a proposta de criação, em 1888, por Lewis Norton, de uma formação estruturada em Engenharia Química. Chamava-se o “Course X” do MIT (1888). Cabe a William Page Bryant a honra de se ter tornado, em 1891, o primeiro graduado em Engenharia Química (MIT, Course X). Ainda assim, o primeiro livro sobre Engenharia Química, “Handbook of Chemical Engineering”, foi escrito por George Davis, tendo tido a