A história da educação no Brasil
Se fizéssemos um passeio pela história da educação, no Brasil, veríamos que muito pouco mudou desde o início até os dias de hoje. O que ocorreu foi uma sucessão de avanços e tropeços. Nos primeiros anos do nosso país a educação era aquela promovida pelos Jesuítas. Alterou-se para pior com a expulsão da Companhia de Jesus, permanecendo inalterada até a chegada da Família real, em 1808, e somente se incrementou e estruturou a partir da década de 1960.
A preocupação dos jesuítas era a catequese dos índios e o ensino das primeiras letras aos filhos dos colonos. A despreocupação com a escola se devia ao fato de ser uma colônia rural em que se dependia apenas da força braçal.
A partir de 1549, temos a alfabetização pela fé, cujas principais características são:
• O ensino é feito nas casas dos meninos, de construção de taipas simples, anexas às aldeias, que, com alguma liberdade, são as primeiras escolas.
• Crianças e jovens aprendem português ou espanhol, algumas profissões e operações mentais básicas, como contar.
• O teatro, o canto e outras atividades lúdicas são usados para catequizar e para ensinar. Com a chegada da família real em 1808 as coisas não mudaram. A educação escolar continuava sendo privilégio de alguns membros das elites. Com a diferença de que são criados alguns cursos que poderiam ser considerados precursores das primeiras faculdades. Em 1827, é criada a Primeira Lei Geral de Ensino, que cria colégios nas vilas e cidades mais populosas do império. O ensino deste período tem as principais características:
• Como novo método de aprendizado, é difundido o ensino mútuo, no qual os professores orientam os melhores alunos (os monitores) que repassam o conhecimento a outros dez alunos.
• A separação das turmas não depende da idade, mas do estágio de conhecimento.
• A repetição e a memorização, usadas desde os jesuítas, continuam.
• Cartazes nas paredes ensinam o alfabeto e os números. Completam as