A história da cidade de Queimadas
A cidade possui um rico patrimônio cultural que vai desde significativa parcela da Serra de Bodopitá, que possui diversos espécies vegetais e sítios arqueológicos pré-históricos, às construções antigas que compõem o desenho urbano da cidade: Colégio Maria Dulce Barbosa; Cada de Yayá de Melo (conhecida como casa de Dr. Argeu, onde morou a primeira professora de Campina Grande); o Casarão Amarelo, onde funcionou a primeira Prefeitura; a Igreja Católica; o prédio da Socal, uma usina de beneficiamento de algodão construída em 1935 (hoje extinta); e o Colégio José Tavares.
Entre as manifestações culturais que a cidade possui, podemos citar o côco-de-roda, tradição com mais de duzentos anos, originário da cidade de São Vicente (PE), que tem características herdadas das culturas indígena e africana, amplamente praticada nas zonas rurais do município de Queimadas, especialmente nas novenas de terno, evento religioso que junta aspectos das três culturas formadoras de nossa nacionalidade. Por ser um ponto de passagem para o Sertão, Queimadas tem o privilégio de receber grande número de pessoas de outras cidades. Além disso, tem potencialidade turística própria, seja no turismo de eventos de festas tradicionais (a exemplo da Festa de Reis), seja no turismo de aventura, que é praticado no Complexo da Pedra do Touro, onde é possível fazer trilhas, práticas de rapel, acesso à gastronomia local e ainda visitar doze sítios arqueológicos.