A historia

No capítulo VI, o autor nos expõem dois elementos que descrevem as relações do texto entre si, a história e o valor. Essas noções são de alguma forma metaliterárias. Trata de observar as opções que animam tudo tipo de discurso sobre a literatura, um estudo literário das relações dos textos entre si, do ponto de vista da história literária e do valor literário, destacando as hipóteses que o texto levanta sobre à historia e o valor ou ainda de distinguir, discurso histórico e discurso crítico sobre a literatura. O autor propõem o termo história para representar as relações do texto entre si no tempo, termo esse optado pelo autor para neutralizar qualquer relação a valorização da mudança, positiva ou negativa, já que a história não considera essa mudança nem como progresso nem como decadência. Com isso, a historia sugere um ponto de vista, não apenas sobre a relação dos textos entre si no tempo, mas também sobre a relação dos textos com seu contexto histórico. “A Literatura muda, porque a história muda em torno dela”. A história representa ao mesmo tempo a dinâmica da história e o contexto da literatura. Com o título de história, as várias interpretações são, portanto, inevitáveis, e essas interpretações se referem às relações da literatura com a história. Dada a reflexão sobre a literatura e a história, o autor nos disserta sobre como deverá ser associado toda uma série de termos que foram explicados nos capítulos precedentes a esse, todos esses termos foram, num ou noutro momento, representantes do movimento literário. Essas relações de termos com a história provocam acusações da Teoria literária, que acusa a história de mergulhar a literatura num processo histórico que desconhece sua “especificidade” de literatura. E ao mesmo tempo, a teoria acusa também a história literária de não ser, em geral, autenticamente histórica. O ponto de vista diacrônico sobre a literatura e o sincrônico, parecem inconciliáveis com raras exceções. Entretanto, mesmo que a teoria