a historia do dopin genetico

A Historia do Doping Genético Tudo é comandado pelos genes, que ficam dentro das células. Porém, a simples presença de alguns genes pode provocar doenças, como a hemofilia e o diabetes.
Foi estudando uma dessas doenças, a distrofia muscular, que pesquisadores americanos descobriram qual é o gene que controla o mecanismo de regeneração e crescimento das células dos músculos.
Os cientistas isolaram esse gene e o introduziram num vírus pouco agressivo, depois, injetaram o vírus na musculatura de camundongos.
O vírus penetrou na célula muscular e o gene assumiu o comando das funções, estimulando reações químicas que promoveram o crescimento do músculo. Os ratos tiveram um aumento de quinze a trinta por cento da massa muscular e, quando submetidos a exercícios físicos, os ratos se tornaram 50% mais fortes. Os primeiros testes em seres humanos já estão sendo planejados.
Se por um lado, a terapia genética representa uma esperança de cura para os portadores da distrofia muscular, a mesma técnica pode ser usada para aumentar a musculatura de atletas saudáveis. Essa é a teoria do doping genético, como explica o médico oficial de controle de doping do COB, Rafael Trindade. "A terapia genética vai ser importante para o ser humano, várias doenças vão ser curadas, só que os mal-intencionados vão usar para trapacear no esporte. Isso é trapaça no esporte."
As vantagens genéticas são bem conhecidas no esporte. Os atletas quenianos, por exemplo, têm a tíbia maior, mais vasos sanguíneos na musculatura e produzem mais suor, o que refresca o corpo. Fatores que os favorecem nas corridas de longas distâncias. São, porém, vantagens naturais, adquiridas ao longo de milhares de anos de evolução da espécie humana.
O que o doping genético criaria vantagens artificiais. Como num roteiro de ficção científica, daria origem a atletas mutantes, produzidos em laboratório, como opina Turíbio Leite de Barros, médico especialista em medicina esportiva. "Se a evolução do esporte for