A historia da Kibom
Com a insegurança instaurada pela Segunda Guerra Mundial, devido a tensão entre a China e o Japão, John Kent Lutey, antigo empregado da fábrica na China, transferiu a filial da empresa para o Brasil, especificamente para a cidade do Rio de Janeiro em 1941. Reformaram as antigas instalações de uma fábrica de sorvetes falida, a Gato Preto, e em 1942 a então U.S. Harkson do Brasil pôs nas ruas do Rio os primeiros 50 carrinhos de sorvete, pintados com as cores azul e amarela, adotando um nome “fantasia” para identificar seus produtos - SORVEX KIBON. A palavra “sorvex” foi adicionada ao nome como forma de impressionar o consumidor, dando um ar futurista à sobremesa.
Ainda em 1942, no verão, a empresa iniciou a produção de dois sorvetes que seriam os campeões de venda da marca, atravessando décadas até os dias de hoje: Eskibon (um protótipo que contrariava todos os modelos até então conhecidos de sorvete: não era servido em taças ou casquinhas e também não era picolé, pois não tinha palito. A camada de chocolate que o envolvia obrigava o respeitável público a mordê-lo para chegar ao “recheio”, o sorvete propriamente dito) e o picolé Chicabon, na época, ambos escritos com hífen. Em 1951, o nome Kibon passou a fazer parte da assinatura da empresa e seus picolés começaram a ser comercializados com os palitos de madeira. No final da mesma década, lançaram os sorvetes em copinho e em lata, os sundaes, picolés de frutas tropicais e os bolos gelados.
Em 1960, foi vendida para a empresa General Foods, grupo americano que importava café brasileiro e, em 1966, ouve uma remodelagem nas embalagens dos produtos da Kibon, que implantou o conceito do sorvete como alimento nutritivo. Em 1967, chegou à mecanização fabril, todos os produtos eram embalados sem contato manual.