A historia da arquitetura mundial - arquitetura gotica
Assim sintetizam Michael Fazio, Marian Moffett e Laurence Wodehouse no livro A historia da arquitetura mundial, no capítulo 9 denominado A arquitetura Gótica.
A definição mais clara contém os elementos-chave apresentados em muitos dos edifícios góticos, como o arco ogival e a abóbada nervurada, embora estes também estivessem em muitas edificações românicas, porém, existem outros elementos exclusivos e comuns nas edificações góticas como os arcobotantes, janelas com rendilhado, pilares e colunas fasciculados que marcam o estilo.
Ao contrário dos edifícios românicos que precisavam de massa ou parede para sustentar às cargas, nas edificações góticas a estrutura como forma de esqueleto transfere as cargas da coberta até o solo por elementos discretos que livram grandes áreas de parede para fenestração.
É possível definir os edifícios góticos baseados em características espaciais, que enfatizam as verticais e consistem de células espaciais articuladas, unificadas e que geram a impressão de amplidão típica desse tipo de sistema construtivo.
Para que seja possível compreender a arquitetura Gótica deve-se levar em consideração todas das possibilidades de definição.
Focalizemo-nos então nos principais elementos: os arcos ogivais, as abóbadas nervuradas e os arcobotantes. Sobre os arcos ogivais se aproximam significativamente das curvas em catenária que caracterizam as linhas das forças de compressão que atuam sobre qualquer arco, e dessa forma exercem um menor empuxo para fora e foram utilizados em vários edifícios românicos. As abóbadas nervuradas também são encontradas na arquitetura românica, uma vez que utilizar nervuras em abóbadas de arestas confere à virtude de organização visual as quinas que por algumas vezes cria dobras estranhas.
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