A heterogeneidade do cerrado
A autora Maria Guimarães, formada em biologia pela USP, e do ramo do jornalista científico apresenta através de uma reportagem o bioma do cerrado, a savana brasileira. O texto é muito bem construído uma vez que seu título “A origem do cerrado”, já da início a ideia a ser tratada. A savana é relativamente nova, em sua origem entre 3 milhões e 8 milhões de anos atrás, os continente já estavam separados há um bom tempo , dessa forma a fauna e flora eram muitos distintas. É por esta razão que o bioma que se encontra na América do Sul, na África e na Austrália apresentam muitas características distintas entre os continentes e dentro de cada um deles.
Uma diferença marcante é a presença de uma grande variedade de herbívoros de tamanho avantajado na África, sua alimentação vegetariana, impede a sobrevivência e torna mais comum o campo dominado por capins. Já no Brasil com a ausência da megafauna o que mantém aberta a fisionomia do cerrado é o fogo. Fauna e queimadas são parte integrante do ecossistema assim como apareceu na pesquisa realizada na Estação Ecológica de Santa Bárbara. A meu ver é de extrema importância que o número de pesquisas nessa área cresça uma vez que como citado no texto as savanas cobrem cerca de 20% da superfície do terrestre e é importante preservá-las.
Quando se trata da preservação é importante tratar não só da influencia ambiental, como clima e carbono sobre o cerrado, mas também do impacto causado pelos humanos. No Brasil, por exemplo, o bioma é muito desmatado pela agropecuária, enquanto na Austrália pela pouca quantidade de água as savanas são mais preservadas. Portanto para a preservação é necessário que se conheçam as características do bioma para se pensar no futuro e em medidas cabíveis para evitar destroços, esse é um dos focos do texto.
Na África e na Austrália as chuvas e temperatura tem um efeito forte em aumentar o fogo no cerrado enquanto na América do Sul essas relações são muito mais fracas. É por