A halitose
Pode ser um problema bem simples de resolver (como uma boa higiene oral) ou mais complicado (diabete, estresse etc.). O importante é aprender a reconhecer os sintomas, controlá-los e, em seguida, buscar a causa (ou o conjunto delas) e, então, adotar as medidas para acabar definitivamente com ela.
As últimas pesquisas realizadas no Centro de Halitose da Universidade da Califórnia mostram que 60% da população americana é portadora de halitose crônica e 100% é portadora de halitose esporádica, como no caso da halitose da manhã. No Brasil, as primeiras pesquisas realizadas mostram que 46% da população é portadora de halitose crônica. Como não existe nenhum registro anterior no país e como em todos aqueles efetuados no mundo são crescentes, deduz-se que também este problema esteja se avantajando. Esses dados surpreendentes mostram um aumento significativo do número de portadores desse mal, e chegou-se a conclusão de que as duas maiores causas desse crescimento são: estresse e mudanças nos hábitos alimentares.
O estresse contribui com o aumento de portadores de mau hálito porque descarrega no sangue hormônios como a adrenalina, que inibe o funcionamento das glândulas salivares, principalmente as parótidas, causando a xerostomia. Quando o indivíduo reduz o fluxo salivar, permite que haja um aumento da saburra ou placa bacteriana lingual no dorso superior da língua desencadeando a produção de componentes voláteis de enxofre, tais como mercaptanas ( CH SH) e sulfidretos (SH) que têm odor desagradável. O mesmo se verifica à noite, pois o paciente, estando com a boca fechada e músculos em repouso por horas, diminui o fluxo salivar, causando da mesma forma o aumento da produção de gases e provocando o mau hálito da manhã.
Portanto, a quantidade de saliva tem importância fundamental na presença ou não do mau hálito,