Halitose
O hálito resulta da excitação dos órgãos sensoriais do olfato pelas substâncias contidas no ar expirado. A halitose, ou mau hálito é uma condição na qual o ar expirado é desagradável para quem o expira e para as pessoas que o cercam.
Em alguns países estima-se que de 56 a 65% da população sofra com este mal. A halitose é mais prevalente nos idosos, e nas pessoas de baixo nível sócio-econômico. É importante lembrar que a halitose é um fator de restrição social, no entanto, o mau hálito não é uma doença, e sim um sintoma de doenças sistêmicas.
A Halitose
Esta condição anormal do hálito possui múltiplas causas. Entre estas estão as variações fisiológicas e adaptativas do indivíduo, a hora do dia, os hábitos alimentares, a higiene oral, o uso de próteses, doenças nos pulmões, esôfago e nas vias aéreas e digestivas superiores, doenças sistêmicas e psiquiátricas. O mau hálito pode até mesmo não ter nenhuma causa aparente.
Halitose primária
As halitoses primárias, ou seja, aquelas em que o ar expirado já traz dos pulmões o mau cheiro normalmente resultam da eliminação de substâncias ingeridas ou inspiradas, que produzem odores desagradáveis ao olfato. Alimentos aromáticos ou gordurosos, o álcool, o tabaco e alguns medicamentos são capazes de produzir este efeito. Outras causas deste tipo de mau hálito são a baixa glicemia, determinada por regimes de emagrecimento ou jejum prolongado, e exercícios físicos bruscos, devido ao intenso metabolismo das gorduras do corpo, e, raramente, devido a alterações das funções hepáticas, renais ou do diabetes. Os odores causadores de halitose primária são mais fracos, transitórios e geralmente respondem bem aos cuidados de higiene oral e às mudanças de hábito.