A guerra

459 palavras 2 páginas
A guerra..

Um mal necessário e inevitável..

Uma entidade que colecta receitas sem contratos e impõe serviços sem contratos e tem o monopólio do uso da força e a capacidade de proclamar o que é legal ou não, num determinado espaço territorial.

A guerra é a ausência de lei, onde o monopolista e guardião dessa lei, dá licença para matar e o pratica em massa sem ser objecto do julgamento.

A guerra, tal como o Estado, é inevitável e um mal necessário?
Talvez o seja, mas tudo deve ser feito para que seja evitável, por isso temos os princípios da não ingerência em regimes, da legítima defesa, da contenção de conflitos locais pela neutralidade dos terceiros, etc.

Acima de tudo, cada Estado deve compreender a validade e mesmo a inevitabilidade de adoptar os princípios liberais, e sendo essa tarefa já bem difícil de se conseguir e manter internamente, tudo se perderá quando nos deixamos levar por um falso altruísmo colectivo (falso, porque nada no Estado é verdadeiramente voluntário) a favor de causas de terceiros, sempre complexas e que a história prova que conduzem a custos e consequências inesperadas, resultando no fim, à perda das liberdades em casa.

Tendo em conta que aceitamos a ineficácia (os erros, o idealismo ingénuo, os actos a favor de grupos de interesse, a tendência a resolver as questões com maiores doses de intervencionismo) no domínio económico, não seria logo nas questões de guerra que poderíamos esperar uma actuação do Estado, seja este democrático ou não.

Tudo o que é dito sobre o domínio económico é ainda mais verdade, quando o Estado pretende em escala desumana de milhões de pessoas, seja qual for a sua motivação (incluindo as melhores das intenções), implementar pela violência um qualquer programa de mudança para melhor.

A história prova-nos isso, mas é preciso olhar para ela sem paixões ideológicas.
A consequência dos princípios liberais é que tudo o que não resulta de actos individuais voluntários e na

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