Deixando a energia fluir
de
Dermeval
Franco
Insight
Número 1—Setembro de 2009
As empresas têm uma gravidade, um peso que puxa constantemente em direção à solução de problemas e, conseqüentemente à mediocridade. É preciso lutar contra essa força 24 horas por dia.
Consultoria & Treinamento 1. Projetos de Educação Corporativa 2. Desenvolvimento de Lideranças 3. Desenvolvimento de Equipes de Vendas 4. Diagnósticos organizacionais 5. Estruturação de Processos de Gestão de Pessoas 6. Avaliação de Desempenho e por Competências 7. Comunicação interna e endomarketing
Deixando a energia fluir
Acho que esta é uma das lições mais simples e básicas para os líderes: descobrir para onde a energia das pessoas quer fluir e trabalhar com isso. Às vezes há uma parte dentro de nós tentando corrigir as pessoas que estão erradas, em vez de construir algo que está tentando acontecer. Parece-me perda de tempo. De um tempo que não temos, porque somos pressionados para obter resultados rápidos. Não sei se você já passou por isso em sua vida. Durante aulas ou palestras, há alguns anos atrás, eu tinha um hábito estranho quando estava diante de um grupo de pessoas. Dentre 25 pessoas atentas sempre havia uma de braços cruzados e cabeça baixa. E em quem eu concentrava toda minha atenção? Na pessoa que estava desatenta. Tive que aprender a ter consciência do problema, ou seja, deixar a pessoa ficar lá e trabalhar com aquelas que estavam realmente interessadas. É uma das lições mais simples e básicas de todo tipo de liderança em qualquer ambiente: para onde a energia está tentando fluir e como trabalhar com ela. O falecido maestro Georg Solti em cinco anos de trabalho duro, chacoalhou a Orquestra Sinfônica de Chicago e tirou-a de sua confortável mediocridade para atingir padrões internacionais. O que ele fez? “Analisei os 128 membros da orquestra, achei os 20 que mais se destacavam e buscavam a excelência e trabalhei com estes últimos. Claro, tive de demitir um segundo oboé, mas para a