A Guerra dos Trinta anos trabalho
A Guerra dos trinta anos
Entre 1618 e 1648, aconteceu na Europa um conflito que marcou a transição do feudalismo para a Idade Moderna. A Guerra dos 30 anos envolveu uma série de países, em volta da região onde hoje está a Alemanha, e teve como elemento catalisador as disputas religiosas decorrentes das reformas protestantes do século XVI.
Mas as causas dessa guerra também incluem a luta pela afirmação do poder de monarquias europeias, com disputas territoriais e conflitos pela hegemonia.
As causas da Guerra dos Trinta Anos também passam pelos problemas da aliança da dinastia dos Habsburgo e do Sacro Império Romano-Germânico com a Igreja Católica. Essa aliança de religião com Estado, uma herança medieval, não mais se adaptava a um mundo no qual o poder das monarquias nacionais era cada vez mais forte.
A vinculação entre o Império e a Igreja fazia com que os ideais de independência política tivessem um viés religioso, como é o caso da Boêmia, palco dos episódios que se constituíram no estopim do conflito.
Desenrolar da Guerra
O conflito foi basicamente entre o Sacro Império Romano-Germânico, católico e dominado pela casa de Habsburgo, e um vasto conjunto de cidades e principados alemães protestantes, apoiados primeiro pelas principais potências anticatólicas, a Suécia e os Países Baixos, e depois também pela França católica, em mais um capítulo das antigas rivalidades entre os franceses e os Habsburgos. Esta guerra devastadora, talvez uma das mais ferozes na História da Europa, pode dividir-se em quatro períodos distintos, caracterizados pelos soberanos que, sucessivamente, lutaram contra o imperador, sustentáculo dos católicos.
Período palatino-boêmio (1618-1624)
Comandados pelo conde Matias von Thurn, os protestantes obtiveram algumas vitórias, estendendo a revolta para outras regiões. A cidade de Viena (hoje capital da Áustria, centro do poder Habsburgo, foi sitiada em 1619. A coroa da Boêmia foi entregue a Frederico 5o, líder da União Evangélica e