A guerra doa canudos
A situação na região, na época, era muito precária. Havia fome, seca constante, a miséria e a violência afetava a região. A situação, somada com a alta religiosidade local, acabou por gerar distúrbios sociais, os quais o Governo local, na época sem condições de combatê-lo, acabou por gerar um conflito maior.Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, explodiu num conflito civil. Com duração de quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido ao ímpeto, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento.
Conselheiro, alcunha de Antônio Vicente Mendes Marciel, o mentor e comandante da revolta, que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava o movimento. Ele acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e com a cobrança de impostos.
A escravidão havia acabado poucos anos antes; nas estradas levas e levas de ex-escravos excluídos do acesso à terra vagavam pelos sertões, vítimas de um processo discriminação e competição com mão de obra imigrante especializada, assim como indígenas aculturados, expulsos de suas terras. Ainda todas estas pessoas estavam arruinadas pelas secas e pela crise do fim da economia canavieira do nordeste de Brasil.
O governo da República, recém instalado, queria dinheiro para materializar seus planos, e só se fazia presente pela cobrança de impostos. Para Conselheiro e para a maioria das pessoas que viviam nesta área, o mundo estava próximo do fim.
Com estas idéias em mente, ele