Brasil Republicano
Contexto político e econômico brasileiro na passagem do século XIX para o século XX
No decorrer do séc XIX, o Brasil se tornou capitalista. Essa integração com o capitalismo manteve o Brasil como exportador de matérias-primas e importador de produtos industrializados.
Nessa época o Brasil recebeu grandes investimentos e empréstimos de estrangeiros, principalmente da Inglaterra. Esses capitais foram investidos em melhorias para o país como: estradas de ferro, abastecimento de água, redes de esgoto e iluminação pública nas principais cidades.
A partir do século XIX se destacou no cultivo de café, o que gerou muitas riquezas e provocou grandes transformações sociais e políticas no Brasil. Com a cafeicultura, formaram-se novas oligarquias* rurais nas províncias do sudeste.
*Oligarquia=governo de poucos. No Brasil se refere ao domínio político dos latifundiários e famílias com grande poder econômico.
Principais motivos da crise da monarquia no Brasil
Além da oligarquia cafeeira, a guerra do Paraguai piorou a situação do Brasil, obrigando o governo a contrair empréstimos, aumentando a dívida externa e também a cobrança dos impostos. Depois da abolição da escravidão a monarquia ficou insustentável. Diante disso, setores do exército se aliaram aos republicanos paulistas e, sob a liderança do marechal Deodoro da Fonseca, deram um golpe de estado, derrubando a monarquia e proclamando a republica em 15 de novembro de 1889.
Determinações importantes da 1ª constituição da república federativa do Brasil
Separação entre igreja e estado (não haveria mais religião oficial) e instituição do casamento civil.
As províncias passaram a ser chamadas de estados e o país, Estados Unidos do Brasil.
A administração da República foi dividida em três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O mandato do presidente foi fixado em quatro anos, sem direito a reeleição.
Eleições diretas, com voto aberto (não era secreto). Podiam votar os maiores de 21 anos que não