A GUERRA DO FOGO
A GUERRA DO FOGO
RESENHA
O filme trata de dois grupos de hominídios pré-históricos: um que cultuava o fogo como algo sobrenatural e outro que dominava a tecnologia de fazer o fogo. Em termos de linguagem, o primeiro não está muito longe dos demais primatas, emitindo gritos e grunhidos quase na totalidade vocálicos. Esse tipo de comunicação assemelha-se ao que Rousseau considera, em seu Ensaio sobre a origem das línguas, como a primeira manifestação de linguagem no homem, que é a expressão de suas paixões, como a dor e o prazer. Já o segundo grupo parece ter uma comunicação mais complexa, com maior número de sons articulados. Há outros elementos culturais, como habitações e ritos, que denotam um maior grau de complexidade do segundo grupo com relação ao primeiro.
Fatos observados:
O fogo era tirado da natureza, mas não se tinha um controle na produção.
A tribo era dependente do fogo para a sua proteção.
O fogo era alvo de disputa entre tribos rivais.
Entre os membros da tribo havia aqueles que eram considerados como líder(o chefe da tribo o ser mais velho e os mais fortes), que designava os mais apto para as missões.
Quando o fogo era de alguma forma roubado era designado um grupo de busca.
A gratidão da mulher quando o grupo de busca salva ela da tribo rival, ela já dominava um conhecimento mais avançado.
A mulher demonstra emoções mais parecidas com a nossa e o líder da equipe com o tempo se apega a ela e quando ela vai embora ele a segue.
A tribo onde a mulher vive domina uma tecnologia nova, inclusive a produção do fogo e demonstra que já possui uma cultura própria.
O grupo de busca volta a sua tribo e é atacado, mas com o domínio de uma nova tecnologia derrota facilmente seus atacantes.
Com a mulher agora inserida em seu grupo eles aprendem a demonstrar emoções e ela domina a produção do fogo, ficando bem demonstrado na ultima cena com a indicação do filho do casal.