A Greve Dos Caminhoneiros
A greve dos caminhoneiros autônomos que atormenta a população e o governo federal começou na cidade de Lucas do Rio Verde (MT) um dos principais pólos agrícolas do país. Revoltados com o aumento de seus custos – e do preço do diesel, caminhoneiros autônomos, pequenos e médios empresários do ramo do transporte de carga passaram o carnaval discutindo, em churrascos, o que fazer para reverter à situação de crise no setor. Após dias de conversa, decidiram que a melhor forma de chamar a atenção do governo era paralisar rodovias do Estado. E como um rastilho de pólvora, o movimento se espalhou pelo Brasil. exigências
Basicamente, a categoria é contra o aumento constante do preço do diesel e do valor pago pelos fretes. Dentre as principais reivindicações estão à redução no preço do diesel e do pedágio, além do tabelamento dos fretes e a sanção, por parte da presidenta, de mudanças na legislação que flexibilizam a jornada de trabalho.
Frete mínimo de R$ 0,70 por eixo por quilômetro rodado
Criação de um grupo de estudo para analisar a situação do setor
Redução de R$ 0,50 no preço do diesel enquanto o piso não for definido
O que foi oferecido
O que o governo prometeu
Carência de 12 meses para o pagamento de financiamentos de caminhões
Sanção sem vetos da Lei dos Caminhoneiros aprovada pelo Congresso, incluindo a isenção de pagamento de pedágio por eixo suspenso (em caso de caminhão vazio)
A manutenção do atual valor do diesel por seis meses
Negociações para que empresários e caminhoneiros fixem tabela referencial para o preço dos fretes.
Conseqüência da greve
A paralisia nas estradas já provoca desabastecimento. “Nosso almoço de domingo está em cima de um caminhão. Se os protestos continuarem, vai faltar comida”, “Seis milhões de litros de leite estão sendo despejados por dia”, emendou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina.
A JBS, maior processadora de