Trabalho Jingle
É nada mais nada menos do que um slogan, feito com uma melodia cativante, transmitido em rádio e, cada vez mais, em comerciais de televisão. Um jingle eficiente é feito para “prender” na memória das pessoas. Por isso é tão comum que as pessoas lembrem jingles que não são mais transmitidos há décadas.
A principio o jingle foi produzido em 1926, nos EUA, para um cereal matinal chamado Wheaties, cujo slogan principal é “Para um café da manhã de campeões”. A maior audiência do jingle, ou seja, o auge foi na década de 50, nos EUA, durante o boom econômico. Era usado em diversos produtos, como cereais matinais, doces, tabaco, bebidas alcoólicas, carros e produtos de higiene pessoal.
A propaganda já existia em algumas emissoras de rádio no Brasil, na forma de merchandising, sem formato e frequência definidos. Porém, foi em 1932, em um programa de variedades comandado por Ademar Casé, (rotulado como “o homem que prostituiu o rádio no Brasil”) que foi criado o 1º jingle do Rádio no Brasil. Nassara, um dos redatores do programa, foi o compositor.
Se trantando da história do Jingle no Brasil é a seguinte: Albino, um senhor português, dono da padaria Bragança, foi abordado por Casé para ter seu comércio anunciado. No entanto, Albino não se interessou pelo negócio. Foi quando Ademar lançou a proposta de anunciar sem compromisso. Albino só pagaria se gostasse do resultado final.
Nassara, aproveitando a nacionalidade do cliente, fez três quadrinhas em ritmo de fado, que foi cantado com sotaque português na voz de Luís Barbosa, nascendo assim o 1º jingle da padaria Bragança:
” Oh, padeiro desta rua, tenha sempre na lembrança, não me traga outro pão