A Geopolítica Americana e suas Políticas Externas

A Política Externa dos EUA para a América Latina
América Latina Contemporânea / 2012 – FESPSP – Turma Sábado
Professor Igor Fuser
Aluno: Eduardo Stefani
15/03/2012
“A Política Externa dos EUA para a América Latina: da Doutrina Monroe à Diplomacia Total”. In: O Poder norte-americano e a América Latina no Pós-Guerra Fria, pp. 19-49. São Paulo: Annablume, 2007
Ao contrário do que muitas correntes imaginam, os EUA sempre se esforçaram para empreender uma forte influência na América Latina, mesmo quando ainda estavam na periferia do sistema mundial. Essa influência fez uso de vários instrumentos, incluindo os políticos, econômicos, militares, sociais e culturais. Transitou desde a implantação de grandes corporações até o patrocínio ao terrorismo de Estado.
Podemos apresentar essa política em algumas fases, as quais podemos dividir em segurança hemisférica, a missão civilizadora, o pan-americanismo, o big-stick, a diplomacia do dólar, a boa vizinhança, diplomacia total e finalmente antagonismos e resistências. Inicialmente o desafio foi consolidar a região como indiscutível área de influência norte-americana, ou seja, o compromisso de intervenção em qualquer país da América Latina que venha a sofrer assédio de um país europeu.
A medida que os tempos mudaram e surgiu a guerra fria, a influência tomou um novo vulto. O desafio foi manter todos os países da América Latina dentro da esfera capitalista e distanciar as tentações socialistas foi alvo de grandes investimentos. Qualquer tentativa de um país seguir um caminho autônomo foi energicamente rechaçada, mas isso não isentou os EUA de sofrerem resistências. A todo instante surgiam nos países movimentos nacionalistas em busca de autonomia plena.
É importante ressaltar a insistente missão civilizadora que os EUA investiam na região. Os valores dos fundadores da nação que os EUA tem um Destino Manifesto, embasaram as mais diversas ações expansionistas e isentaram seus governantes de qualquer reticência. Estavam