A GEOGRAFIA E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Entende-se que a noção de cidadania, engloba o lugar que se tem e o espaço, pois se trata da materialização. É importante conhecer o espaço e as relações a que se está sujeito a relacionar. Em pertencer a uma família, um lugar, uma residência, um país, um “espaço”, o homem administra sua vida para que não tenha que perder seu local, pois sua captura por um espaço é questão de sobrevivência em um espaço urbano.
Hoje, aponta-se firmemente a produção do espaço em área plantear, crescendo e recuperando áreas não habitáveis, onde houve avanços. Nessa questão, privando o empreendimento no espaço, enfrentando a questão da apropriação social, pensando só em crescimento econômico.
Define-se então que o ser humano está inserido a dois espaços: geométrico ou social, levando em conta seu modo de ver e interpretar o espaço. Um espaço geométrico é aquele em que é ocupado sem nenhuma importância, não é apropriado para viver, um espaço sem condições de ser habitado, pois o indivíduo não consegue perceber que ele é um integrante e produtor do espaço que o cerca e aceita essa realidade, essas condições sem questionar, sendo um indivíduo alienado.
Já no espaço social, entra a questão do fato da apropriação do espaço, começando a desenvolver a cidadania. Pois em um espaço social, o sujeito conhece a realidade histórica que o fez estar nessa circunstância, tendo em conta que está nesta situação de condição social, porém tem a consciência que pode mudar seu futuro. Tornando-se um indivíduo que de fato se apropria do espaço e tem a relação direta com a cidadania.
A relação da produção do espaço envolve vários interesses por questões da produção e capital que são: o Estado, as empresas, especialmente as de construções, os arquitetos, urbanistas, até mesmo os usuários, que tratam também entre qualidades e quantidades, valor de uso e de troca para essa nova mercadoria que é o espaço. Pensando também na teoria do autor Henri Lepebvre de espaço