A genialidade Linguistica dos bebés
Relatório sobre Ted Talk ministrada pela Drª. Patricia Kuhl
Universidade Lusófona De Humanidades e Tecnologias
Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Docente: Fátima Gameiro Discente: David Rocha Nº 21303792
Patricia Kuhl: A genialidade linguística dos bebês
Existem cerca de 4.000 línguas faladas pelo mundo, cada uma delas usa cerca de quarenta fonemas com os quais as palavras são construídas. Mas estas partículas de sons da natureza linguística variam de umas para as outras. Assim como em português existe uma diferença entre os sons “l” e “r” apesar de serem fisicamente semelhantes cada um corresponde a um fonema diferente. (Gleitman, 1995) Como resultado os falantes em português pode pronunciar os sons e notar a diferença entre eles, ao contrário dos falantes em japonês não conseguem percecionar esta distinção nem faze-la no seu discurso. Isto porque no japonês os sons “l” e “r” recaem no âmbito de um único fonema.
A linguagem constitui um dos mais potentes instrumentos ao serviço da comunicação humana. A aquisição dos seus processos e dimensões básicas ocorrem entre os cinco e os sete anos de idade. (Gleason & Ratner, 1999) indicam-nos que os bebés são capazes de ouvir antes do seu nascimento podendo, inclusive, demonstrar preferência pela voz da sua mãe pouco tempo após o nascimento. Serão ainda capazes de discriminar expressões emitidas pela mãe na língua materna, de expressões emitidas numa língua estrangeira por volta dos quatro dias de idade, o que implica um certo grau de aprendizagem na vida intra-uterina.
Uma análise feita por (Mehler, et al., 1988) mostra-nos que os bebés fazem distinções percetivas dos sons que ouve e que são fulcrais para a posterior aprendizagem da língua, um estudo notável mostra que já nos primeiros dias de vida, os bebés se mostram mais atentos ao ouvir falar os adultos que se ocupam deles do que ao ouvir uma língua estrangeira.
Mas como um bebé consegue