A garrafa térmica e o micro-ondas
Os primeiros recipientes com as mesmas propriedades de uma garrafa térmica foram criados por meio do escocês James Dewar, um cientista da Universidade de Oxford, em 1892. Estes objetos tinham o objetivo de manter soluções químicas de laboratório em uma temperatura padrão. Embora Dewar tenha sido o idealizador do sistema de isolamento a vácuo, que é o próprio princípio da garrafa térmica, o cientista não patenteou sua invenção.
Mais tarde, durante o século XX, o alemão Reinhold Burger diminuiu o tamanho do recipiente térmico, deixando-o bem semelhante a uma garrafa e acabou patenteando o invento. As garrafas térmicas para uso doméstico começaram a ser vendidas a partir de 1904, por meio da empresa alemã Thermos GmbH. As mesmas logo caíram no gosto das pessoas, tendo passado rapidamente a ser produzidas em escala industrial.
A estrutura da garrafa térmica
As garrafas térmicas são recipientes destinados a impedir a troca de calor entre seu conteúdo e o meio ambiente. Foi originalmente desenvolvida por volta de 1890 por James Dewar para armazenar gases liqüefeitos mantidos em temperaturas muito baixas. Em virtude da simplicidade com que são construídas e facilidade de manejo que oferecem, passaram a ter um amplo emprego; as mais conhecidas são as de uso doméstico, que servem para manter os líquidos quentes ou frios por longos períodos de tempo.
Existem apenas três maneiras pelas quais o calor pode ser transferido de um meio a outro: a condução, a convecção e a radiação. A transferência por condução ocorre de modo mais acentuado nos sólidos; decorre da transmissão do movimento molecular por colisões entre as moléculas. Na convecção, transferência de calor que se observa nos líquidos e gases, as moléculas aquecidas e, portanto, menos densas, tomam as partes superiores do recipiente que contém o fluido, enquanto as partículas frias vão para o fundo do recipiente. Funcionam dessa forma os sistemas de aquecimento por serpentina. A