A força da comunicação para a paz
Quando o assunto trata-se de religião é provável que observemos paradigmas entre as diversas crenças. Seja por sua fundamentação ideológica, pelos seus símbolos e outros. O fato é que estamos gradativamente rompendo com tais paradigmas trazendo pessoas de diferentes religiões para perto. Portanto, a subjetividade aberta. A subjetividade aberta baseia-se na compreensão, na valorização a outras pessoas como outra no respeito e acolhimento. Com isso, criamos um estilo de vida capaz de nos suprir harmoniosamente através de experiências e gestos fraternais com o próximo. O gesto simbólico de paz feito pelo Papa João Paulo II, em 27 de outubro de 1986, ao convidar líderes de outras religiões para rezarem juntos pela paz passou a colaborar no diálogo entre as religiões. A oração além de possuir caráter evangelizador é capaz de integrar independentemente das diversas crenças, sejam evangélicos, católicos, espíritas e outros, para um único propósito, a paz. Durante o início da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (ECO 92) no Rio de Janeiro, líderes de diversas religiões juntaram-se para rezar durante a parte introdutória da reunião, mostrando com isso a subjetividade aberta, ou seja, a união. Grandes líderes propuseram construir a paz entre os humanos, entre eles Mahatma Gandhi – conhecido por liderar o movimento pela libertação da Índia e que a partir dela pudesse desenvolver a missão de fraternizar os homens. Suas frases e pensamentos sobre a paz, fraternidade e respeito mostram que Gandhi conseguia comover o povo com sua enorme capacidade de comunicação. Portanto, tomemos como exemplo os grandes líderes que tinham como propósito fazer o bem pelo bem. Sendo assim, a partir desse texto, proponho uma reflexão sobre as experiências das quais podem ser vividas justamente para que possamos desenvolver um mundo melhor com a subjetividade aberta.
Ricardo Conti