A formação docente na antiguidade
A necessidade de se criar escolas se deu desde a antiguidade, quando surgiu a questão de alfabetizar a população brasileira para que o nosso país pudesse entrar na era industrial e alinharem-se às noções progressistas. Mas para se criar escolas, tinha que primeiro formar professores. E assim começa a história da educação no Brasil, que teve início no final do século XIX.
A pioneira da educação no Brasil foi Anália Franco, que percebeu a importância entre a educação e progresso. Para ela oferecer uma educação de qualidade ao povo, teria que primeiro formar professores comprometidos com as necessidades das classes trabalhadoras e que se preocupassem também com o conhecimento do Brasil.
Anália começou a lecionar procurando sempre fazer um trabalho voltado para a questão da educação desamparada, não assistida pelo estado. A primeira escola criada por ela pagava com seu próprio salário, pois não tinha o apoio dos fazendeiros da época. Ela criou escolas maternais, escolas profissionalizantes, asilos, creches e lineus femininos, que era para formar professores que pudessem efetuar seu método educativo para transformar a população pobre em pessoas capazes de agir e dando a elas novas perspectivas de vida.
Naquela época, o curso de formação de professores durava de dois a três anos e destinava-se a preparar jovens para exercer a função no magistério nas escolas públicas e maternais. As jovens tinham que realizar exercícios práticos nas escolas da associação e para formarem prestavam exame diante de uma banca examinadora, que era formada por professores diplomadas. Só recebiam o diploma depois de fazerem estágio que durava um ano nas escolas maternais.
A proposta educacional estava voltada para o desenvolvimento das capacidades humanas, a ser alcançado por meio cultivo integral e harmonioso da vida intelectual, moral e prática, levando em conta uma educação integral do educando. Segundo Anália (1898) “deve-se falar do objeto, da