A fome do leão é do dinossauro?!
Hoje a fome do Brasil em relação aos tributos se dissolve da seguinte forma: impostos, taxas, contribuições gerais, contribuições sociais e empréstimos compulsórios, totalizando aproximadamente 86 tributos. (estudo aproximado, vide lista: www.portaltributario.com.br/tributos). Além destes valores devidos originalmente, quando um contribuinte não consegue pagar o tributo, ele é multado com uma porcentagem exorbitante, (apesar de a constituição ser clara em relação aos princípios da proporcionalidade, do não confisco, da razoabilidade e etc tenho visto multas de até 80% do valor do tributo), e as correções e juros são baseados nos maiores índices de atualizações existentes no país. Tanto que, se um tributo foi cobrado erroneamente, sua restituição nem sempre se dá pelo mesmo índice de atualização cobrado, pelo suposto devido. Tendo em vista que uma coisa é o Estado e outra é o contribuinte.
Para que você consiga visualizar o que tento descrever, exemplifico com um imposto comum às indústrias e aos comerciantes: o ICMS (Imposto sobre circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço – competência estadual). Este imposto equivale a 17% (há divergência de regiões, porque o sistema tributário é complexo até nas peculiaridades) do valor da mercadoria colocada em circulação, ou serviço prestado.
Exemplifico trazendo uma ação fiscal que vi recentemente no fórum, (execuções fiscais são públicas) e arredondando os números