Lusofonia e Africanidade

7117 palavras 29 páginas
AFRICANIDADE
LUSOFONIA.
PROFESSORA ENVOLVIDAS
LESLIE VASCONCELOS - HISTÓRIA E GEOGRAFIA
LUCIENE SAAD - GLACE MOTTA
E OUTROS PROFESSORES DA U.E.

Raiz Afro-Brasileira
O temo Afro-Brasileiro designa tanto pessoas quanto objetos e cultura oriundos da vinda de negros escravos africanos para o Brasil.
O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África. Segundo o IBGE, os auto-declarados pretos representam 6,3% e os pardos 43,2% da população brasileira, ou seja, oitenta milhões de brasileiros. Tais números são ainda maiores quando se toma por base estudos genéticos: 86% dos brasileiros têm algum grau de ascendência africana. Os genes africanos no povo brasileiro variam de 1 0 a 1 00% da ancestralidade.
Portanto, devido ao alto grau de miscigenação, brasileiros com ascendência africana podem ou não apresentar traços de fisionomia negra. A maior concentração de afrobrasileiros dá-se no Estado da Bahia, onde 80% da população é de ascendência africana. HISTÓRIA
O Brasil recebeu 37% de todos os escravos africanos que foram trazidos para as
Américas, totalizando mais de três milhões de pessoas. O tráfico de negros da África começou por volta de 1 550. Durante o período colonial, a escravidão era a base da economia do Brasil, principalmente na exploração de minas de ouro e cana-de-açúcar.
A escravidão foi abolida gradualmente no decorrer do Século XIX, sobretudo por interesses da Inglaterra. Embra desde 1 850 o tráfico de escravos fosse proibido no
Brasil, através da Lei Eusébio de Queirós, só em 1 888 a escravidão foi definitivamente abolida, através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.

ORIGENS
Os africanos mandados para o Brasil pertenciam principalmente a dois grandes grupos: os oeste-africanos (antigamente chamados de Sudaneses) e os Bantu.
Os Bantus, nativos de Angola, Congo e Moçambique foram mandados em larga escala para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste.
Os sudaneses, nativos da

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