A floresta de teorias de administração sob três enfoques

ENSAIO

A FLORESTA DE TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO SOB TRÊS ENFOQUES
Por Magda R M de Castro

É possível que o primeiro passo para entender a “floresta de teorias de administração” (Caravantes, 2007) seja colocá-las no contexto de sua ocorrência, isto é, cada teoria foi criada em razão das necessidades de um período da História. Passada a necessidade imediata, entretanto, ao mudar o contexto, natural, e ao apresentar os primeiros resultados de sua aplicação, a teoria começava a ser discutida novamente. Nessa discussão, a validade e a tempestividade dessa teoria eram questionadas; talvez fosse tempo de serem buscados outros modelos de decisão. Ou seja, olhar de jeito novo todo o processo de conciliar variáveis para que as decisões fossem as que levariam a organização ao sucesso, ao lucro, e consequentemente, à perenidade.

As primeiras teorias foram criadas a partir da identificação, por aplicados cientistas, de que a estrutura material da entidade seria fundamental para seu fortalecimento: os estudos e as experiências observavam as instalações, os equipamentos, os processos em geral. Nessas primeiras teorias, os fatores avaliados eram mais simplistas e escolhidos em razão das correntes criativas que surgiram depois de vários séculos de pobre produção científica. Isso, talvez, possa justificar que as primeiras teorias de administração tenham analisado poucas variáveis no processo de se tomar decisões.

No evento da História, entretanto, essa simplicidade foi sendo desfigurada. O interessante é que nenhum pensamento anterior foi desprezado, ao contrário, cada um foi base para que o conhecimento se acumulasse, que as teorias se fortalecessem com novas variáveis. O fator humano passou a fazer parte das reflexões e, uma vez inaugurada, a variável se tornou peça importante dos pensamentos seguintes. Depois desse, foi incluído o fator tecnologia, numa amplitude tanto de máquinas quanto de ideias. E daí em diante, as teorias não obedeceram mais ao tempo, porque, o