a filosofia

O desastre nuclear de Chernobyl deixou claro que os novos perigos, além de brotarem do conhecimento humano, são globais e invisíveis. Entretanto, a certeza foi substituída pela incerteza e a interpretação dos fenómenos científicos deixou de ser um monopólio dos próprios cientistas, com os média e os cidadãos a lutarem pelo seu controlo.

ética e genética
No passado, a genética procurava-se em explicar as origens e as formas de transmissão das características, enquanto que a ética procurava as justificar e as acções entre indivíduos contemporâneos e geograficamente próximos.
No presente, a genética assusta com a irreversibilidade das acções presentes sobre o futuro enquanto que a ética preocupa-se com as gerações futuras e com os indivíduos ainda não existentes, que jamais conheceremos.
A ciência será então um bem essencial ou uma arma de destruição maciça?
Esta não é uma pergunta fácil de responder, mas apesar disso sabemos que a ciência pode tornar lados muito diferentes, absurdos e contraditórios.
Quando nos referimos a ciência lembrarmo-nos de desenvolvimento, melhoria das condições de vida, ou até de conhecimento.
Actualmente, a ciência é usada para fins económicos e para a procura da verdade. Por detrás de muitas investigações científicas encontram-se poderes políticos e interesses económicos. Os cientistas por mais imparciais e neutros que queiram ser, acabam sempre por, se tornarem instrumentos.
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Esta não é uma pergunta fácil de responder, mas apesar disso sabemos que a ciência pode tornar lados muito diferentes, absurdos e contraditórios.
Quando nos referimos a ciência lembrarmo-nos de desenvolvimento, melhoria das condições de vida, ou até de conhecimento.
Actualmente, a ciência é usada para fins económicos e para a procura da verdade. Por detrás de muitas investigações científicas encontram-se poderes políticos e interesses económicos. Os cientistas por