A Filosofia e a Psicanálise
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS (RS)
PÓLO CACHOEIRA DO SUL (RS)
Nome: Maximiliano Zuge
Curso: Licenciatura em Filosofia EaD
Disciplina: Fundamentos Psicológicos da Educação
Professora: Kélin Valeirão
Cachoeira do Sul (RS), 08 de dezembro de 2014
A Filosofia e a Psicanálise A busca maior do homem sempre foi e ainda é a felicidade. O homem precisa desta razão de viver para poder exatamente viver. Sejam os pensadores clássicos grego, onde a felicidade seria o agir bem e virtuosamente, ou são os pensadores cristãos do medievo, onde a felicidade deveria ser buscada e encontrada no divino, a Filosofia sempre buscou, ou pelo menos tentou, explicar a natureza da felicidade e a busca incessante por ela. E por que ainda hoje o homem continua na sua perene busca pela felicidade. Freud, em sua obra “O mal estar na civilização”, investiga as razões do homem que, apesar de todos os avanços tecnológicos, ainda não conseguir encontrar a felicidade e vive incomodado e inquieto nesta civilização que, em princípio, deveria lhe proteger e gerar bem estar. Freud, na conclusão desta obra, diz que o homem se encontra sempre num conflito entre os instintos do seu ego, que lhe dizem para fazer determinada coisa, e o superego, que lhe pondera se pode ou não fazer esta determinada coisa, como uma espécie de consciência, afinal a civilização pode condenar este ato. Este conflito gera no homem um sentimento de culpa, já que ele, ou não pode realizar o que exatamente desejaria, ou, se realizar, está consciência lhe trará perturbações, em razão de um ato que seria condenado pela civilização. Segundo Freud, este sentimento de culpa é o maior mal do mundo moderno e que realmente deixa o homem importunado e deslocado na sociedade, atrapalhando a sua felicidade. O que descrevemos acima é onde acontece a relação entre a filosofia e a psicanálise, já que isto prejudica a natureza da felicidade, objeto da