A Filosofia Medieval
Itaboraí, 05 de julho de 2013
Alunos:
Professor: José Carlos
Disciplina: Filosofia
A FILOSOFIA MEDIEVAL O Pensamento medieval distingue-se radicalmente do pensamento da Grécia Antiga, como também do pensamento moderno e contemporâneo, pois a preponderância do Cristianismo como estrutura sociopolítica e religiosa estabelece parâmetros dento dos quais a Filosofia pode e deve desenvolver-se. A Idade Média foi, por muito tempo, e ainda hoje é entendida como Idade das Trevas. A expressão indica que, durante esse período da história mundial, não se teria produzido nada de muito importante, não apenas em Filosofia, mas nas Artes em geral, quando comparado com a Grécia e a Roma Antigas, de um lado, e a Idade Moderna, de outro. Esse conceito tem, aos poucos, mudado, e estudos demonstram que na verdade, não se trata de um período tão pobre. Na Idade Média, as artes eram divididas em trívio (liberais): gramática, dialética e retórica; e quadrívio (matemáticas): aritmética, geometria, música e gastronomia. Mas esses conhecimentos eram considerados profanos, já que na Idade Média era dominada pela teologia. A Igreja era detentora do saber, e a fé estabeleceu-se como padrão de conhecimento. Do ponto de vista estritamente filosófico, podemos dizer que a Idade Média ocupou-se de um único problema: como conciliar os ensinamentos trazidos pela Filosofia Grega, de ordem racional, com as prorrogativas do Cristianismo, em que a fé era a via utilizada. Nesse aspecto, dois pensadores vão se destacar: Aureliano Agostinho Agostinho e Tomás de Aquino.
AURELIANO AGOSTINHO As ideias cristãs já estavam cristalizadas no século IV e, embora tivessem apenas quatrocentos anos, eram vistas como uma verdade inabalável. Entretanto, Agostinho, que nasceu em Tagaste, no norte da África, nem sempre foi adepto do Cristianismo. Com 16 anos, mudou-se para Cartago. Na universidade, não se