A falida arte da docência.
Ouvimos falar constantemente que as instituições educacionais públicas em nosso país apresentam numerosos problemas. São eles estruturais, organizacionais e a ineficiência quanto às suas políticas internas. Assim fazem com que mais uma vez seja vista como um órgão sem crédito para todos, e em especial aos profissionais que nela atuam. Mas diante de tantas discussões de autores como Huberman (1995), Tardif (2007), Mello (1998), as secretarias da educação de nosso país vêm elaborando planos tarefas para tentar sanar, reavaliar e ajustar esse sistema. Na parte pedagógica, os avanços são notados na quantidade e qualidade de materiais didáticos e paradidáticos que são entregues nas escolas periodicamente. A estrutura, os estados investem bilhões em reformas prediais constantemente, auxiliando também nos materiais de recursos pedagógicos, que na maioria dos casos não deixam a desejar. Quanto a atualização profissional dos docentes, são desenvolvidas constantemente "Orientações Técnicas", para que possam refletir quanto aos procedimentos metodológicos, contando com todo apoio de núcleos pedagógicos, cuja função é estimular e dar referencias conceituais para que se possa melhorar o ensino em nosso país. Mas com tantas inovações nessa nova etapa, onde está o erro desse fracasso que nos perseguem à anos ? A resposta pode ser vista e comprovada na atual identidade estereotipada desse "professor", que vem se deteriorando com o passar do tempo. Até a década de 70 e 80 o professor no Brasil apresentava um status privilegiado perante a sociedade. Motivos para essa ascensão foram constatados quanto a sua formação profissional, que até então era oferecida para poucos e em instituições de qualidade. Poucas eram as famílias que podiam oferecer à seus filhos a "arte da docência". Automaticamente essa profissão era respeitada por todos, visto que oferecia um grande acervo cultural à qual traziam para as escolas. Além do