A experiência de Stanley Miller e a Teoria da Evolução
Em 1953, Stanley Miller publicou o resultado de seu experimento no qual compostos orgânicos, que são a base da vida, formaram-se nas condições da suposta atmosfera primitiva, fortalecendo a teoria apresentada na década de 1920 pelo cientista russo A. I. Oparin e o inglês J. B. S. Haldane que sugere que a vida pode ter se originado através da evolução dos compostos químicos nos oceanos primitivos (em 1936, Oparin publicou suas idéias no livro "A Origem da Vida"). Vejamos o que a ciência tem a dizer das teorias dos "homens da ciência".
A experiência
Em sua experiência, Miller construiu um sistema fechado onde simulou as supostas condições químicas e físicas da atmosfera primitiva, onde a água circulava através dos processos de evaporação e condensação em um ambiente em que também havia metano, amônia e hidrogênio, os supostos elementos comuns na atmosfera da Terra primitiva e sem vida. O metano, a amônia, o vapor d'água e o hidrogênio em geral são inertes, portanto, para quebrar a inércia, produzindo reações químicas, Miller aplicou alguma energia através de eletrodos que simulavam pequenos relâmpagos.
Após uma semana de circulação ininterrupta, o líquido aquecido, inicialmente incolor tornou-se vermelho. A análise química revelou a presença de aminoácidos, a unidade de formação das proteínas, e um tipo de carboidrato. A comunidade científica ficou maravilhada, pois, parecia, a primeira vista, que os materiais básicos para constituir os mecanismos vivos podiam ter existido em abundância na Terra primitiva. Cientistas motivados pela experiência não tiveram dificuldades em crer que processos naturais poderiam induzir aminoácidos a se reunir para formar proteínas, que proteínas poderiam catalisar importantes reações químicas; que as proteínas poderiam ser aprisionados no interior de pequenas membranas que formariam algo semelhante a células e que ácidos nucléicos poderiam ser produzidos por processos