Primeiros Véstigios de vida na Terra e o Experimento de Miller
De acordo com as teorias geralmente aceites, a Terra teria tido o início da sua formação há aproximadamente 4,6 bilhões de anos (esse número hoje é calculado com maior exatidão: 4,567 bilhões de anos) através de uma nuvem de gás e poeira (disco protoplanetário) em rotação, que deu origem ao nosso Sistema Solar. A vida começou na terra há pouco mais de 3,5 bilhões de anos, no periodo Arqueano, pois se são encontrados vestigios de vida nesse período, sua formação deve ser, necessariamente, anterior.
No começo, tudo na terra era rocha derretida, que, depois de algum tempo, se solidificou e formou a superficíe terrestre. Naquela época havia muitas erupções vulcânicas, e por essa razão, a atmosfera da terra era tóxica. Houve um grande periodo de chuvas, que durou milhões de anos, e as partes de terra que ficaram emersas formaram os continentes.
As primeiras formas de vida do planeta foram os Procariontes, formas de vida unicelares que continham DNA, a molécula fundamental da vida. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que já eram mais complexos, continham um núcleo e organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devoniano os donos dos mares, e que por alguma razão desconhecida, talvez em busca de alimentos ou para fugir de predadores, começaram a sair para a terra firme, e deram origem aos anfíbios que podiam andar na terra, mas nescessitavam viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora da água. Os anfíbios evoluiram aos répteis, que viviam sem dependência da água e dos répteis evoluiram os sinapsídeos, ancestrais dos mamíferos, que permaneceram escondidos durante o longo reinado dos dinossauros até se tornarem os donos do mundo.
As primeiras formas de vida nasceram nas águas quentes e serenas do mar, ao abrigo dos raios ultravioletas do Sol. Eram