As origens da vida
Algumas teorias sobre a origem da vida foram inseridas e aceitas por anos, como a Teoria da Geração Espontânea, que defendia a origem da vida por meios inanimados, como a lama, o ar, a água, a palha, a madeira, camisa suada, onde esses meios possuíam uma força desconhecida, que daria origem aos seres vivos. Cientistas como o médico suíço Paracelso do século XVI, o belga Van Helmont do século XVII e o inglês Jonh Needhan do século XVIII, acreditavam fielmente nessa teoria e tentavam provar a todo custo a idéia da abiogênese (origem não biológica).
Após três séculos de discussões, o biólogo Frances Lois Paster do século XIX, realizou experimentos que provou a origem da vida através de seres vivos e não inanimados, criando a Teoria da Biogênese. Mas essa, não seria uma descoberta e sim adaptações de ideias anteriores não aceitas, defendidas por cientistas como: o italiano Francisco Redi do século XVII, o holandês Anton Van Leeuwnhoek (descobridor dos microorganismos através do microscópio ) e o italiano Lazzaro Spallanzani do século XVIII.
A experiência que provou que a vida existia por meio de seres vivos foi feita por Spallazani, mas adaptada por Paster, onde ele colocou caldo de carne em um balão de vidro com o gargalo comprido em forma de S, o gargalo e o caldo foram aquecidos ficando livres de microorganismos, e quando quebrado o gargalo, no caldo surgia microorganismos comprovando que no ambiente estéril e sem circulação do ar não surgia nenhum tipo de vida. Essa Teoria foi então aceita, e comprovada que os microorganismos existentes nas carnes em putrefação, os vermes encontrados nos intestinos humanos e no lixo eram originados através de outros seres vivos.
Mas, essa teoria apenas explicava o surgimento de vida em matéria já existente, e a grande dúvida do surgimento da vida inicial (primitiva) não era ainda esclarecida.
Em 1920,