A experiencia
O filme a ser abordado foi produzido em 2001 na Alemanha com direção de Oliver Hirschbiegel e roteiro de Don Bohlinger, Christoph Darnstädt e Mario Giordano. Possui classificação etária de 18 anos e aborda temas sobre a natureza humana quando no império do direito natural tendo em vista a perda dos direitos civis dos prisioneiros. A sinopse relata: “Uma equipe de cientistas arregimenta 20 presos para uma experiência psicológica em troca de um prêmio em dinheiro. Os prisioneiros são divididos em dois grupos: oito deles fazem o papel de guardas e os outros 12, de internos. As cobaias são isoladas numa área da penitenciária onde certas regras devem ser obedecidas e mantidas pelos guardas. No início, a camaradagem reina no ambiente. Mas a violência não tarda a explodir quando um ex-repórter disfarçado de preso lidera um motim. Os guardas reagem com brutalidade crescente. O conflito se agrava com a morte de um dos presos e a captura dos cientistas que criaram o projeto.”
A trama se baseia em uma experiência científica verdadeira realizada na Universidade Stanford com vinte alunos. No experimento real Philip Zimbardo, o cientista responsável pelo projeto, afirma ter separado os grupos de forma aleatória, porém antes mesmo do início das entrevistas seletivas já teria ocorrido uma pré-seleção, tanto no filme quanto na realidade: todos estavam participando tendo em vista a vantagem monetária, isto é, o experimento já se iniciou viciado, não havendo uma amostra real da sociedade.
Em entrevista ao site G1 no ano de 2007 a jornalista Claudia Dreifus do "New York Times" salienta a decoração da casa do pesquisador; máscaras de várias nacionalidades recobrem as paredes do apartamento. O valor que Philip Zimbardo dá a estes símbolos reflete seu pensamento sobre a natureza humana. Segundo o mesmo “Sempre tive curiosidade sobre a psicologia da pessoa por trás da máscara”, “Quando alguém é anônimo, abrem-se as portas para todo tipo