experiencia
Em 1927, o Conselho Nacional de pesquisas dos Estados Unidos iniciou uma experiência em uma fábrica, a Western Electric Company, situada em Chigado no bairro Hawthorne (New Jersey). Essa experiência foi coordenada por Elton Mayo que era médico e pertencia a uma equipe de Harvard, sua especialidade era em psicopatologia. Seu objetivo era traçar a correlação entre a iluminação do ambiente e a produtividade dos operários da fábrica, analisou os níveis de fadiga, acidentes laborais, mudança de turno e as consequências das condições de trabalho na vida e produtividade do profissional. O experimento deu-se da seguinte forma: estabeleceram-se dois grupos, um que sofria alterações na iluminação com aumentos e reduções desta a fim de que fossem observas alterações em sua produtividade e outro grupo, chamado de controle, que não sofria essas alterações. Mayo conduziu experimentos relativos à produtividade e condições físicas no meio de produção, segundo a sua tese, quanto maior fosse a iluminação maior seria a produtividade do trabalhador. A fábrica em questão produzia equipamento e componentes telefônicos, onde havia altos níveis de ocorrência de fadiga, acidentes de trabalho, excesso de trabalho e más condições de trabalho.
Segundo Maximiano (2004, p. 238), a experiência acabou indo muito além do estudo dessa correlação. Ela acabou por redefinir certos conceitos e premissas estabelecidas na administração científica que diziam que os incentivos salariais e a otimização de movimentos dos operários seriam os únicos fatores determinantes para sua produtividade. Observou-se, no entanto, nesse experimento outro fator até então desconhecido e desconsiderado, o fator psicológico.
O experimento foi, então, estendido até 1932, por conta do insucesso dos pesquisadores na eliminação desse fator desconhecido. A experiência foi, então, dividida em quatro fases, conforme veremos a seguir.
Primeira fase: Os pesquisadores puderam observar a