A expansão marítima e comercial europeia
A Revolução Comercial foi um período de grande expansão econômica da Europa, movido pelo colonialismo e mercantilismo que durou aproximadamente do século XVI ao século XVIII. Este desenvolvimento comercial, com raízes no século XV, resultou em transformações profundas na economia europeia. A moeda tornou-se fator primordial da riqueza e as transações comerciais foram monetarizadas. A produção e a troca deixaram de ter caráter de subsistência, visando atender aos mercados das cidades. As companhias mercantis aplicam técnicas contábeis e adotam novas formas de comercializar, como as cartas de crédito e de pagamento. As minerações de ouro e prata conhecem o auge. Intensificou-se a busca frenética por novas minas em África e nas Índias. A navegação e o comércio de alto-mar ganharam impulso com a construção de novos tipos de embarcação e o aperfeiçoamento da cartografia e de instrumentos como a bússola. Com a Revolução Comercial o eixo comercial do Mediterrâneo foi transferido para o Atlântico, rompendo o monopólio das cidades italianas no comércio com o Oriente e iniciando o mercantilismo. Seus principais fatores foram o Metalismo, Saldo Positivo na Balança Comercial, Colonialismo, Industrialismo, Protecionismo, dentre outros.
Causas:
A Revolução Comercial, com a mudança do eixo comercial do Mediterrâneo para o Atlântico e rompimento do monopólio das cidades italianas no comércio com o Oriente, resultou de três grandes fatores:
1. Europa em transição: Comércio e crise. O renascimento comercial e urbano surgiu junto com uma nova classe, burguesia - que completam o quadro de transformações do feudalismo. As maiores transformações foram tanto no setor agrícola como nas relações sociais: novas técnicas, maior produtividade, crescimento demográfico, etc.
Pode se definir que existiram três importantes fatores para a crise e comércio:
Político: Guerra dos 100 anos - afetou as rotas comerciais terrestres que cruzavam a França, importante