Renascimento comercial e urbano e Expansão marítima europeia.
No século XI, a Europa medieval passou por grandes transformações. Novas cidades surgiram a partir do século XI e, com o aprimoramento das técnicas de produção no campo aumentando a produção de alimentos (introdução do arado de ferro, do rodízio de três campos), vários camponeses se deslocaram para as cidades e passaram a exercer atividades como artesanato e o comércio.
As cidades, na maioria das vezes, surgiam ao redor das terras do senhorio (ou seja, do senhor feudal). Com o renascimento urbano, as atividades comerciais foram impulsionadas, tendo no artesanato a principal forma de produção da época. Os mercadores acentuaram as atividades comerciais a partir do século XI, deslocando-se de uma região para outra, vendendo seus produtos. No século XII, esses mercadores criaram as feiras. As principais delas ficavam na região da atual França, e da Bélgica. Elas exerceram o importante papel de interligar quase todo o continente europeu com o continente africano e asiático.
As cidades medievais garantiam sua segurança através das muralhas. Essas cidades tinham uma média de 20 mil habitantes, com exceção de Paris que chegava perto dos 100 mil habitantes.
O renascimento urbano e comercial acelerou o processo de urbanização da Europa e marcou o início do capitalismo. Posteriormente, a industrialização foi o reflexo desse período de ascensão comercial
Expanção maritima europeia:
A partir do século XV, sob a liderança de portugueses e espanhóis, os europeus começam um processo de intensa globalização, a chamada Expansão Marítima. Este fato também ficou conhecido como as Grandes Navegações e tinha como principais objetivos: a obtenção de riquezas (atividades comerciais) tanto pela exploração da terra (minerais e vegetais) quanto pela submissão de outros seres humanos ao trabalho escravo (indígenas e africanos), pela pretensão de expansão territorial, pela difusão do cristianismo (catolicismo) para outras civilizações e também pelo