a existencia etica
É possível pensar nas organizações como se fossem organismos. A Biologia classifica os organismos em espécies, questiona a descrição geográfica, a linha de decadência e as mudanças evolutivas.
O autor descreve a organizacional baseando-se na biologia, desde os anos 50. O pensamento biológico tem influenciado a teoria organizacional e social desde pelo menos o século XIX através dos trabalhos de Spencer (1873, 1876, 1884), Durkheim (1934, 1938, 1951) e Radcliffe-Brown (1952). Estes foram os trabalhadores de base que influenciaram a poderosa escola de pensamento em Sociologia denominada funcionalismo estrutural, trazida à notoriedade nos anos 50 e 60 por Talcott Parsons (1951).
O uso da metáfora orgânica focaliza as organizações como as unidades chaves da análise. Discute-se como as organizações e os seus membros podem ser vistos como tendo diferentes conjuntos de “necessidades” e examinando como as organizações podem desenvolver padrões de relacionamento que permitam a elas se adaptar ao seu ambiente.
Necessidades organizacionais
Os sistemas orgânicos, seja uma célula do organismo complexo, seja uma população de organismos existem, num contínuo processo e trocas com os seus ambientes. Essa troca é crucial para a manutenção da vida e da forma de sistema, uma vez que a interações com o ambiente é fundamental a automanutenção. Os sistemas vivos são “sistemas abertos”.
O conceito de “sistema aberto” foi elaborado através do uso de princípios biológicos por Von Bertalanffy (1950, 1968) e muitos outros.
Os desenvolvimentos mais recentes das teorias dos sistemas foram bastante influenciados por perspectivas que enfatizam o equilíbrio e o homeostase. Recentemente, entretanto, muito maior atenção tem sido devotada à análise de instabilidade.
As organizações podem ser classificadas de acordo com o tipo de arranjo estrutural, isto é, caso adotem estruturas burocrático-mecanicistas, orgânicas,