A existência ética

A EXISTÊNCIA ÉTICA
Nossos sentimentos e nossas ações manifestam nosso senso moral. Quando vivemos situações de angustia por um conhecido próximo, ou sentimos orgulho por aquela pessoa que se mostra digna, ou até mesmo ficamos revoltados diante das situações de violência com o próximo e a impunidade que se tornaram tão corriqueiras.
E as situações de ter que escolher necessidades acima de seus princípios, seja um aborto por não conseguir dar uma criação digna, seja um trabalho corrupto pra poder criar os seus filhos.
Qual seria a decisão a se escolher. São decisões como essa que expõem nosso senso moral e também a nossa consciência moral, que exigem que decidamos o que fazer que justifiquemos a nós mesmos as razões de nossas decisões e que assumamos todas as consequências delas, porque somos responsáveis por todas as nossas escolhas.
O senso e a consciência falam de respeito a valores como a justiça, honra, integridade, e também dos sentimentos que são provocados por esse valores como a admiração, vergonha, remorso, amor, dúvida, e as decisões que trazem consequências não só para nós como para os outros.
Quando acompanhamos a história das ideias éticas podemos perceber que se encontra o problema da violência e dos meios como evitá-la. Diferentes formações sociais e culturais instituíram conjuntos de valores éticos como padrões de conduta que pudessem garantir a integridade física e psíquica de seus membros.
As várias culturas e sociedades não definem a violência da mesma maneira, mas dão-lhe conteúdos diferentes, segundo os tempos e os lugares. Assim quando uma cultura e sociedade definem o que entendem por mal, crime e vício, definindo assim o que julgam por violência contra um indivíduo, também erguem os valores positivos sendo o bem e a virtude como barreiras éticas contra a violência.
Em nossa cultura é entendido como violência o uso da força física e do constrangimento psíquico para obrigar alguém a agir contra a sua natureza, violando sua