A exigência do Fisco por inventário
O contador da empresa deve enviar ao Leão um arquivo digital deste inventário no formato do modelo 3, exigência que aumenta ainda mais a importância das boas práticas exploradas em nosso curso sobre Inventários Físico de Materiais/Mercadorias.
Como consequência da SOA (Sarbanes-Oxley Act) aplicável às empresas com ações na Bolsa de Valores americana desde 2006, e agora com o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) brasileiro, a demanda por cursos e assessorias neste tema vem aumentando muito nos últimos anos, trazendo mais confiabilidade às informações.
No setor do varejo, a maior dificuldade decorre das perdas com furtos, pois as lojas estão abertas ao público geral, diferente dos CDs e depósitos onde só é permitido o acesso de pessoas autorizadas. Se as perdas num supermercado ultrapassar a média do setor (1,95% do faturamento líquido, segundo a ABRAS), as divergências despertarão a atenção dos sistemas do FISCO, que pode enviar notificações à empresa exigindo ajustes e justificativas. Outros setores sofrem ainda mais, segundo o Provar: Calçados chega a 2,7%; Roupas está em 7,8% e Medicamentos em 15,5%. Os furtos internos e externos podem ser inibidos com tecnologias de prevenção como antenas (EAS), CFTV e softwares de controle de registros nos caixas.
Outra consequência muito frequente é a descoberta de que o cadastro de materiais está confuso, com unidades ou NCM trocados, e que a identificação dos materiais pode estar comprometida, no recebimento ou na venda. Por exemplo, no PDV o operador pode registrar leite integral, mas passar leite desnatado pelo mesmo preço, provocando duas divergências de saldo. O operador de caixa deve ser treinado para evitar estas divergências.
Para adequarmos a acurácia logística às boas