A evolução das cidades medievais e sua transição para a Idade Média
Cidades significam áreas densamente povoadas que abrigam zonas residenciais e comerciais e como todas as outras, assim eram as cidades medievais. O surgimento das primeiras cidades ocorreu A.c e desde então as cidades vêm passando por um processo de transformação em suas diversas áreas. A diferença entre cidades e feudos é notória, visto que feudos são unidades agrárias e cidades centros de comercialização.
A Idade Média teve início na Europa no século V e estendeu-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. Esse período é bastante caracterizado pela economia ruralizada (feudalismo), supremacia da igreja católica e sociedade hierarquizada. Durante a Idade Média as chamadas cidades medievais sofreram muitas alterações. Com a época da supremacia feudal, as cidades não tinham um grande destaque, mas com a crise do feudalismo, as associações e as corporações, as cidades ganharam maior autonomia e destaques. Assim surgiram os centros de comercialização, o artesanato conquistou seu espaço e surgiu uma nova classe social: A burguesia, que deriva do termo “burgo” vindo da Idade Média, que era o nome dado aos habitantes das cidades protegidas por fortalezas e dessa palavra se origina o termo burguês.
Durante o desenho pensamos em uma cidade medieval bem diferente do que era de fato a cidade. Um dos exemplos é o fato do palácio medieval ser separado das outras habitações e também distantes para servirem de refúgio contra-ataques externos e este também possuía uma igreja. Um outro fato é a ampliação das muralhas das cidades, algo que não pensávamos que pudesse acontecer. Algumas cidades se desenvolveram dentro dos feudos, pagando impostos e pouco a pouco conquistando sua autonomia. Os feudos não eram dentro das cidades eles eram fora, onde existiam monastérios que eram usados para plantações. As ruas da cidade não eram largas como imaginávamos, e sim estreitas,