A evolução da idéia de ajuda aos pobres no mundo ocidental
Antigamente o aspecto da assistência aos necessitados era feita pela família onde cada uma tomava conta dos seus parentes, cada uma aos seus costumes e maneiras.
Acreditavam que as dificuldades passadas por cada pessoa eram castigos da justiça divina cometidos por ela mesma ou por seus pais.
Pertencia aos sacerdotes a cura dos males físicos e o alívio dos outros, não havia prevenção ou reabilitação e o governo apenas intervia quando estivesse havendo calamidade pública.
Praticamente o único governo que tinha um sistema de esmolas era o Império Romano e as famílias aristocráticas contavam com um número grande de pobres que viviam com doações de seus protetores o que levava só à problemas sociais.
Mas havia em determinados países tipos de assistência mútua, a bíblia tem passagens que relatam costumes assim como normas contra o roubo, sedução, calúnia, magia, cuidados com os leprosos, regras para a prática da caridade para com o próximo e acreditavam em penitências vindas de Deus caso não cumprissem os preceitos de caridade. A caridade era feita na espera de um retorno ou seja, você a faz para que quando precisar a possa receber.
2 O cristianismo
Com o advento do cristianismo o conceito de caridade foi mudado: todos os homens de qualquer raça ou nacionalidade, eram irmãos. Ser pobre ou doente não constituía castigo mas conseqüência da imprevidência individual ou das circunstâncias o que fez da caridade um meio para alcançar méritos para a vida eterna pois o pobre representava a própria pessoa do Salvador.
Os encargos de beneficência confiados aos sacerdotes aumentaram muito nesse período fazendo com que a igreja criasse os "diáconos e diaconisas" que prestavam socorros, visitavam os enfermos e cuidavam das crianças.
Durante toda a Idade Média, a Igreja teve o privilégio da administração das obras de caridade e de bem estar porém os males eram enormes naqueles séculos e as obras sociais mantidas à sombra dos conventos não eram suficientes para arcar com